A mulher no tiro esportivo
A mulher no tiro esportivo
O tiro esportivo em si não é um esporte masculino, mas os praticantes o enxergaram dessa forma. Por conta disso, a inserção da mulher nesta prática levou mais tempo, e teve mais resistência do que se deveria.
É evidente que a criação e o desenvolvimento de armas de fogo não tinham objetivo esportivo e sim bélico. Porém, com o passar dos tempos, o aperfeiçoamento na fabricação, o desenvolvimento tecnológico e a expansão da indústria armamentista, possibilitaram o surgimento do tiro como esporte.
Com a popularização da prática e o crescimento de competições de tiro esportivo, a mulher conquistou seu espaço. O melhor exemplo
para tal afirmação está nas olimpíadas.
Antes de disputarem os Jogos Olímpicos na categoria exclusivamente feminina, as mulheres disputavam as medalhas com os homens. E foi assim, em Montreal-1976, que a norte-americana Margaret Murdock se tornou a primeira mulher a subir ao pódio olímpico no tiro esportivo.
Esse é um dos poucos fatos históricos que comprovam a significativa presença das mulheres no esporte, porém na prática, a eficiência e capacitação delas é igual e por vezes melhores do que a do público masculino. Nos Jogos Pan-Americano 2011, a brasileira Ana Luiza Mello Ferrão, entrou para história ao ser a primeira mulher a conquistar uma medalha de ouro na modalidade.
Calcular o número de atletas feminina praticando regularmente o tiro esportivo no Brasil torna-se uma tarefa difícil, tendo em vista que a modalidade engloba quatro confederações, porém a presença feminina em pistas de tiro de clubes por todo o país é mais comum do que se imagina.
Aqui na BLOWBACK não é diferente! Entendemos o tiro esportivo como esporte, que em sua mais pura definição baseia-se em inclusão. Aberto a homens e mulheres, aqui na BLOWBACK a prática de tiro esportivo é levada a sério.
Comentários Recentes